Os carboidratos simples são aqueles que tem a menor estrutura molecular, e por isso são mais rapidamente absorvidos pelo intestino. O intestino funciona como se fosse uma grande esponja, se a molécula for menor, mais rápido ela será absorvida, quanto maior, mais lenta. Frutas, mel, xarope de milho, leite e derivados, açúcares são exemplos de alimentos que contém carboidratos simples.

Como a glicose entra rápido na corrente sanguínea, o pâncreas libera grande quantidade do hormônio insulina. A insulina faz com que os níveis de glicose no sangue caiam, pois faz com que a célula abra suas portas para absorvê-la. A velocidade que a glicose entra na corrente sanguínea é chamada de índice glicêmico.

Este processo é diferente quando os carboidratos complexos são ingeridos. Eles tem a estrutura molecular maior, e geralmente são conhecidos como as fibras alimentares (celulose, hemiceluloses, pectinas, gomas, mucilagens) que não são digeridos pelo trato gastrointestinal humano. O amido, apesar de não ser fibra e ser digerido pelo nosso corpo, é um carboidrato complexo – uma exceção a este raciocínio pois tem índice glicêmico alto, como conversamos nos posts da semana passada.

O grande problema do excesso de açúcar e dos carboidratos de alto índice glicêmico é que eles forçam o nosso pâncreas a liberar uma maior quantidade de insulina em um menor período de tempo, e isso aumenta o risco de diabetes tipo 2, por exemplo. Além disso, há um maior risco de aumento do peso, porque os carboidratos simples estimulam os centros de recompensa cerebrais e a tendência é que a pessoa acabe ingerindo mais alimentos ricos em carboidratos sempre.

Não é um bom argumento para reduzir o açúcar?
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